sexta-feira, 8 de abril de 2011

Viagem Virtual ao Museu Arqueológico de Xingó


   No dia 4 de abril de 2011,Nós,alunos da Universidade Federal de Sergipe(UFS) do curso de história Lic.,da matéria História de Sergipe I, fizemos uma viagem interativa ao Museu Arqueológico de Xingó (MAX), através do vídeo colocado em sala de aula pelo Prof.Dr. Antônio Lindvaldo de Sousa e sua monitora:Priscilla Araújo.O objetivo de se fazer essa viagem foi para compreender a existência de povos muito antes da chegada dos colonizadores
  O M.A.X está instalado em Canindé do São Francisco,noroeste do estado de Sergipe,tem um aspecto arquitetônico instigativo e é um museu bastante moderno,recebe desde as séries menores,até o superior,dos mais variados cursos e dos mais variados lugares do nordeste,a sua modernidade permite,através de rampas,corrimões etc..a visitação de pessoas com necessidades especiais.
  A viagem ocorreu entre meia hora, nela conhecemos Railda Nascimento Silva,coordenadora de exposições do M.A.X ,ela é quem nos guiou por toda a visita.Railda, inicialmente nos informa da inauguração do museu,que ocorreu em 2000,mas sua história se inicia com a construção da barragem de Xingó,em 1988.Em seguida,Railda nos explica cada setor existente no museu,é nesses setores que descobrimos como os índios da pré-história interviram na região de Xingó.
  No 1º setor descobrimos como as as escavações podem ser feitas,elas são feitas apartir de camadas,e a cada camada,há uma distinção de artefatos,ou seja, quanto mais profunda a camada,mais antiga será os artefatos que aparecem nelas.
  Logo após, somos levados ao 2ºsetor, que é a Migração dos Pateões para a América,Railda nos mostra um mapa com luzes vermelhas,essas luzes nos informa o fluxo migratório,que aconteciam tanto pela Costa do Atlântico,como pelo interior.Descobrimos também que na América do Norte,há fósseis que datam de 11 mil a 11 mil e 500 anos e que na atual Venezuela e no Chile,existem sítios arqueológicos que datam entre 12 mil a 15 mil anos,um dos principais sítios de Xingó é  o sítio Justino.
Painel confeccionado por Elias Santos
  Passamos pelo 3ºsetor,lá vemos as várias formas de registros gráficos,as duas principais são:As pinturas e as gravuras.Railda nos mostra um índio intervindo sobre o bloco rochoso para reproduzir o seu cotidiano nas paredes ,utilizando o mineral.Nesse mesmo setor podemos ver exemplares de intrumentos lascados e instrumentos polidos,a pedra é a matéria-prima mais abundante em Xingó e toda confecção de instrumentos, tanto para cortar,polir etc...tinha como base a rocha.Railda nos explica a relação entre presente e passado,pois no museu há obras de arte de artistas sergipanos e também nos apresenta um painel confeccionado por Elias Santos,o painel foi colocado para transmitir a gravação na pré-história e no presente,enquanto Elias gravava sob o cimento os pré-históricos gravavam sob o arenito.
Trabalho com a cerâmica feito por mulheres
  O 4º setor é o da Cerâmica,lá pudemos observar a diversidade de vasilhas de barro,tanto no tamanho como na forma.No setor vimos também caximbos, e Railda explica que o fumo não é algo do momento ,há indícios que os vasos de Xingó possam ser a cerâmica mais antiga do nordeste,pois datam de quase 5 mil anos .É notório no vídeo o cuidado na decoração das vasilhas,porque não eram coonsideradas apenas utensílios domésticos.Railda nos explica que o trabalho com a cerâmica é feito pelas mulheres e que a forma de confecção da panela de barro é a mesma forma dos dias atuais.
  O 5º setor é o da Dieta Alimentar,quando Railda fala que "Tudo o que se podia mexer e fosse interessante fazia parte do cardápio dos índios" logo percebemos a dificuldade que eles tinham para sobreviver,muitos alimentos eram encontrados nas escavações,tanto o peixe ,que era a base alimentar, como outros vegetais.Depois Railda nos leva a conhecer uma maquete que ilustra como viviam os índios.
Esqueletos no setor da morte
  O penúltimo setor é o da Morte,Railda aborda os esqueletos e as várias formas de relação com  a morte,vemos exemplares de Adornos como:colares,braceletes,prendedores de cabelo etc... podendo perceber que a vaidade não pertence apenas ao homem contemporâneo. Os esqueletos eram enterrados em forma fetal,Railda nos mostras exemplares de esqueletos,todos do sexo masculino,mas há elementos distintos em cada um dos esqueletos,vemos uma replica ilustrando a diferenciação social,que é a de um homem associado a um "osso com furos",ele foi importante porque talvez dominasse a técnica de reproduzir sons,ou seja ,provavelmente seria um flautista.
Adornos, representando a importância da vaidade















Assim , partimos desse setor que faz parte da exposição permanente e seguimos para o último setor,que é o de Exposições Especiais.A atual exposição trata da importância da hidroferrovia de Piranhas, no ínicio do séc.xx,havia uma ferrovia,mas foi desativada nos anos 60.Por fim vimos no vídeo um grupo de alunos em uma visita técnica.

Essa viagem teve muita importância para nós,alunos,pois aprendemos que precisamos conhecer o passado para tentar entender o presente.E ela só foi possível graças ao nosso Prof.Dr.Antônio Lindvaldo Sousa,para quem agradeçemos.

Maquete de Piranhas no setor de Exposições Especiais
                                                                                               imagens retiradas do site:google
                                                                                                            08/04/2011


                                                                                                           Aracaju-Se





                                                                                                   Gladston O. dos Psssos

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